Natal é Esperança

O Natal fascinação, / de um Deus tão pequenino, / Jesus é grande Manino, / Maria é o céu de luz!

Bate às portas, meu Natal, /arautos vão à porfia, / Jesus conosco, afinal, / Mãe se fez mulher, Maria.

Nos céus, entoa um canto novo pleno de paz, de alegria, esperança de um tempo presente à terra. O céu planificou-se de azul, os anjos, em revoada, encheram o vazio de alegria incontida, a terra inteira ouviu o Glória a Deus nas alturas, paz aos homens de boa vontade, em toda a terra (Lc 2, 19).

Ao escutarem o canto celestial, luz fulgurante os envolveu, seguiram até Belém, continuaram extasiados ao deparar com Jesus. Estava, ali, um casal, em adoração ao Rei do Universo, junto dele o seu Filho Jesus Infante.

Realizado o parto, a estrela fulgia sobre a estrebaria, a indicar o Caminho à Casa do Pão: Belém. Ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores entre si: Vamos a Belém, vejamos isso que acontece, que o Senhor nos fez saber ( Lc 2, 15).

Pastores são os primeiros / a adorar o Deus da Luz; / testemunharam fagueiros, / o Natal de Deus Jesus.

A caravana dos três Reis Magos, em dromedários, a pari passu caminhantes, sob a bússola da Estrela de Belém, à cidade onde deveria nascer o Rei Salvador: Belém.

Hospedam-se com o rei Herodes, este convoca o conselho de sacerdotes,  para saber onde nasceu o Messias. Na cidade de Davi, vos nasceu, hoje, o Salvador, que é Cristo, o Senhor ( Lc 2, 11).

De manhã, partem até a estrebaria, à pastagem tingida de neve, onde se encontram com José e Maria, em adoração ao Deus recém-nascido. Postos de joelhos, adoram o Messias prometido, oferecem-lhe presentes, renovam-Lhe a vassalagem, retornam para o Oriente por outro caminho.

O pusilânime Herodes, / tão cioso de sua luz, / decreta a morte às crianças, / dentre elas, matar Jesus.

Herodes maquina matar o Rei nascido, em Belém, e baixa o ímpio Decreto de Infanticídio. Todavia, em sonho avisado, avisado, São Jose com a família fogem para o Egito, das sanhas de Herodes.  Do Egito retornam para Nazaré, onde Jesus crescia em idade e sabedoria (Lc 2,40).

Natal, tempo de reflexão, de revisão de vida, de propósitos à nova vida, de reencontros fraternos e cordiais, de criar liames, pontes, destruir muros, de contemplar e seguir a Estrela de Belém à manjedoura humilde, onde nasceu Jesus, o Filho de Deus.

 

Maria entre as mulheres distinguida,

sois a Mãe da Luz, bem-aventurada,

sois pura, tão jovem, imaculada,

a humilde serva, no céu foi ouvida.

 

Pelo Altíssimo concebestes a Luz,

vosso Sim foi a resposta subida,

trouxe à terra o Deus da Vida,

que do vosso ventre nasceu Jesus!

 

Bem-aventurados, filhos da luz,

ao reunirdes família, afinal.

Maria a protagonista, em Natal …

Amigos, Feliz Natal de Jesus!

………………………………………..

 

* Cônego Benedito Vieira Telles,

Primeiro padre ordenado na arquidiocese de Maringá – PR

Prof. emérito de Direito na Universidade Estadual de Maringá – UEM

Ex-Professor de Direito na UniCesumar

Membro fundador da Academia de Letras de Maringá – ALM