São Paulo disse que “a fé entra pelos ouvidos” (Rm 10,17). E, desde os primeiros séculos de sua história, a Igreja preocupou-se em anunciar o Evangelho, sobretudo com as catequeses dos grandes bispos e padres. Catequese é educação da fé das crianças, adolescentes, jovens e adultos e compreende, de modo especial, o ensino da doutrina cristã, de modo orgânico e sistemático, para iniciar a pessoa na plenitude da vida cristã (cf. CT 18).

Há alguns anos, o Papa Emérito Bento XVI disse que o pior problema do povo católico é sua ignorância religiosa. Isso faz com que muitos sejam confundidos e enganados por igrejas que não foram fundadas por Jesus Cristo ou por ideias pouco cristãs daqueles que se apresentam como salvadores.

Nestes tempos conturbados, os catequistas precisam ser zelosos e fiéis ao Magistério da Igreja: não aprovar o que ela desaprova, não anunciar o que contraria o ensinamento do Mestre Jesus e não apresentar suas opções pessoais, mas anunciar e testemunhar as lições de vida de Jesus Cristo. O catequista – disse S. João Paulo II – deve poder dizer de si próprio como disse Jesus:

“A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou” (Jo 7,16).