2 º Domingo do Advento

No segundo domingo do Advento, acende-se a segunda vela da Coroa do Advento, que simboliza a fé de Abraão e dos outros Patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida. Este período representa a esperança e a fé dos Patriarcas. Eles creram no dom da terra prometida. Para nós, simboliza a esperança da vida eterna com Deus, desfrutando de sua vida bem-aventurada. Essa esperança está toda em Jesus, que nascerá da tribo de Judá: “Brotará uma vara do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes” (Is 11,1). Pela fé, os Patriarcas (Abraão, Isaac e Jacó) superaram todos os obstáculos e tomaram posse das Promessas de Deus.

A liturgia deste segundo Domingo do Advento nos apresenta o anúncio da salvação. A profecia de Baruc (5,1-9) traz uma mensagem de esperança anunciando a salvação por meio da vinda de Deus que vem refazer sua aliança com o povo através da misericórdia e da justiça. A segunda leitura da carta de São Paulo aos Filipenses (1,4-6,8-11) afirma que a salvação é um dom anunciado a todos, mas requer uma mudança de atitude marcada pelo amor fraterno. O Evangelho segundo São Lucas (3,1-6) destaca a figura de João Batista, grande profeta e precursor imediato de Jesus, que nos convida a uma transformação total quanto à forma de pensar e de agir, quanto aos valores e às prioridades da vida, nos convidando a trilhar o caminho da conversão para acolhermos a salvação que virá por meio de Jesus Cristo. E, para que Jesus possa caminhar ao nosso encontro e apresentar-nos uma proposta de salvação, é necessário que nossos corações estejam livres e disponíveis para acolher a Boa Nova do Reino. “Eis que envio meu mensageiro à tua frente, para preparar o teu caminho. Esta é a voz daquele que grita no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas estradas (Mc 1,2-3)”.

Assim, a liturgia de hoje e o Advento nos dizem que Deus vem ao nosso encontro com alegria por meio de Jesus Cristo. Em Jesus há um futuro, há conserto, por maior que sejam as tragédias, dificuldades. Há esperança. Nós somos instrumentos de salvação, de alegria. Em nós, Deus cumprirá sua promessa: “E todas as pessoas verão a salvação de Deus” (Pe. Leomar Antônio Montagna).