“Não podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos”

O mês de outubro começa com a comemoração de Santa Teresinha do Menino Jesus, que é reconhecida pela Igreja, como a padroeira das missões. As Pontifícias Obras Missionárias lançaram um comunicado sobre a abertura do Mês Missionário 2021 que celebrará no domingo, 24 de outubro o 95° Dia Mundial das Missões. “Celebrar o Mês da Missão e o Dia Mundial das Missões a cada ano significa lembrar que nossa fé é sempre missionária”. Não podemos ficar em silêncio sobre o que ouvimos, vimos e vivemos em nosso encontro com o Senhor”, destaca Dom Giampietro Dal Toso, Presidente das Pontifícias Obras Missionárias (POM). O comunicado inicia recordando a temática deste ano escolhida pelo Papa Francisco.

“O tema escolhido pelo Papa Francisco é extraído dos Atos dos Apóstolos: “Não podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos” (At 4,20). O Santo Padre escreve: “Como os Apóstolos e os primeiros cristãos, também nós exclamamos com todas as nossas forças: ‘Não podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos’ (Atos 4, 20). Tudo o que recebemos, tudo aquilo que o que o Senhor nos tem concedido, ofereceu-nos para o pormos a render doando-o gratuitamente aos outros. Como os Apóstolos viram, ouviram e tocaram a salvação de Jesus (cf. 1 Jo 1,1-4), também nós, hoje, podemos tocar a carne sofredora e gloriosa de Cristo na história de cada dia e encontrar a coragem para partilhar com todos um destino de esperança, esse traço indubitável que provém de saber que estamos acompanhados pelo Senhor”.

“O Mês das Missões deve lembrar a cada um de nós, que é missão de todo batizado ser evangelizador. Não é cristão de verdade quem não fala de Cristo e da Igreja. O Batismo nos faz “membros do Corpo de Cristo”, a Igreja, e assim, participantes de Sua Missão de salvar o mundo, levando-o para Deus, por meio da vivência dos ensinamentos de Jesus.” (Prof. Felipe Aquino).

Como gesto concreto, em todas as Igrejas do mundo, realiza-se nos dias 23 e 24 de outubro a coleta missionária, destinada de forma integral para a missão da compaixão. Oitenta por cento dos recursos são enviados à Congregação para Evangelização dos Povos que faz circular um fundo universal de solidariedade, mantendo 1.050 dioceses nas periferias mais necessitadas do mundo. Os vinte por cento restantes ficam no Brasil e mantém os trabalhos das Pontifícias Obras Missionárias, compondo uma rede mundial de oração e caridade a serviço do Papa e da Missão da Igreja.

FONTE: Vaticans News