Conhecer, se apaixonar, namorar, pedir em casamento, casar, morar junto, ter filhos, esfriar a relação, brigar, se “desapaixonar”.
Esse pode ser considerado um breve resumo da linha do tempo da maioria dos casais da atualidade, podendo haver pequenas variações. Muitos casais que procuram a terapia de casal, geralmente já estão na fase do “desapaixonar” e veem o psicólogo como uma última tentativa de fazer o relacionamento dar certo. Creio que seja uma responsabilidade imensa para se despejar sobre os ombros de um terceiro, afinal de contas, é a continuidade da felicidade, do amor, do relacionamento e o resgate de todos os sentimentos bons já vividos pelo casal. Mas bem, é para isso que o psicólogo está ali!
Sempre haverá demandas quando se tratar de um casal, principalmente aqueles com mais tempo de relacionamento e com filhos. Um conselho que eu deixo para esses casais que ainda não consideram estar “no ponto” de ir ao psicólogo: reconsiderem. Você ainda sente admiração pelo seu parceiro(a)? Você consegue dizer o que mantêm seu relacionamento em pé? Você se interessa pela vida cotidiana do outro? Vocês ainda surpreendem um ao outro? Se você respondeu não para algumas dessas perguntas (eu poderia ter feito muitas outras), provavelmente há alguma demanda.
A terapia de casal ajuda o casal a amadurecer, a crescerem juntos, a resgatar os sentimentos bons já vividos pelo casal, a trazer a admiração pelo parceiro(a) e diversos outros benefícios. Qualidade de vida do casal também é saúde. Preze pela saúde de quem você ama.
 

Thales Wendpap – Psicólogo Pastoral Social